Uma vida, acaba no linear do início, no singular olhar terrestre, suprimido pelo medo e pavor, esperançado no viver e conhecer. Tudo termina aqui, neste infame texto, escrito por um representante do silêncio, um tal de poeta calado. Mas quem é este poeta calado?
É um ser pequeno e inseguro, onde a única segurança que tem é o calor eterno que floresce num texto. E ele perde-se e sonha, encontrando-se em todas as palavras, em todos os espelhos soberanos do mundo. Reescreve a sua própria história, fabulando-a num caminho indeciso e cuidado. É uma mistura de amigos, guiados pela poesia, encantados pela escrita.
É uma junção de estilos. É a escolha de dois pupilos para viver no silêncio. Para quebrar toda a regra da fala…por vezes indesejada e inoportuna.
É a idade do renascer com a idade do morrer…
Mas é acima de tudo um símbolo…de união.
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