Parti,sem uma única palavra entre nos...sem me despedir de ti. Sem dizer que es a prosa em si. E acobardei-me...escondi-me no meu ponto de partida, no fim da historia...precipitei-me,descontrolei-me e quebrei o mundo...quebrei o segredo que tinhamos. E entao encontrei, inicio da historia...tentei retomar de um paragrafo incabadado,mas tudo o que havia sido escrito neste desapareceu...corroido pelo mar, destruido pelo ar...
A vida escapou-nos entre os dedos, acobardou-se nos nossos medos...e tentei arranjar milhoes de desculpas, para a unica coisa que realmente sou culpado. Sou culpado,sou julgado por amar-te de mais...
Mas o meu ponto de partida finaliza a historia, sou apenas um mero mortal...com um grande sentimento imortal e mesmo que contra as correntes ele navegue...mesmo que nossos segredos carregue em gotas de sangue, em luz e estrelas...procura bem a resposta...sabes bem que tudo esta aqui, a mostra do mundo reflectido no teu olhar.
E observei o que me rodeia...mas apenas tu sobresais...apenas tu no meu olhar ficas...apesas tu.
E vejo um pequeno rio a serpentear no teu cabelo,um de agua clara e limpa...e entao percebi...era o meu choro, de alegria...enquanto te abraçava numa euforia
Nao sei como explicar o que sinto, nem com palavras nebladas...nem com ideias cerradas...
Soletrei palavras ao vento...soltei-me de leve o momento...e entao nas pequenas asas do destino, escorreguei...lutei...por tudo o que um dia idealizei.
Sou um ser criado, a margem de ti, a margem do que es...e do que representas...
E neste ritmo de verdade digo:sim, estou apaixonado.
Eu passo as horas
à espera de ti,
contigo na minha cabeça,
sinto-te mesmo aqui...
sinto-me
preso e livre,
vivo neste contraste
recheado de incoerência,
que já se abraçou à minha vida...
queria eu
poder abrir os olhos,
e escolher o que sinto,
quero-te aqui,
para todo o sempre...
mas parece-me tudo impossivel,
duvidas e lamúrias,
estou a alimentar um buraco negro?
e se...
o que eu temo acontece?
eu não sei desistir...
Mas e tu? Será?
Vejo tudo verde...
Mas quero viajar,
olho ao rodar,
e a questão paira no ar,
escrevo para ti também:
estou apaixonado?
Mesmo que veja um futuro,
escuro como breu,
sou sempre poeta,
aqui vou eu!
es tão calado quanto sou mudo...
ResponderEliminarabç
Gustavo