Olhei, do topo do céu…sempre me julguei ser imortal. Nunca derramei nenhuma lágrima, fosse pelo motivo que fosse. Ficava apenas eu sozinho, num canto a escrever…escrever sem motivo, escrever frases sem sentido. Abri um sorriso sofrido… escrevi assim, tudo o que vivi…consegui e exprimi tudo numa palavra…a única que me transformou numa pessoa melhor…mas que palavra seria? Será que ela estava no silêncio da minha cabeça escondida? Talvez, mas agora sei, que a gravei no meu coração, e que dela fiz derivar tudo na minha vida. No seu reflexo vi muitas vezes a resposta que procurei…sim, grandiosa lua…eras tu a palavra da minha mente, a única que me ponha feliz e contente. E perdia-me em torno de ti. Eras uma enorme curiosidade para mim… Deslizei no teu reflexo, como se o tempo não importasse.
Apenas queria ficar assim…eternamente a olhar-te…
Eu preso no teu reflexo e tu lá bem alto a iluminar o meu ser. E só
assim, seria definitivamente imortal em sangue e alegria
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