Medo Infantil

Cala-te;
Mente (Omites demasiado)
Perante o segredo que guardas (Protege-te)
Podes temer, sim…
Teme… (Tens razão)
Acobarda-te no medo,
Que tens…
Afinal, todas as crianças;
Tem medo…
De perder
Mas medo de que?
De não me teres por perto,
Para te abraçar?
Medo…
De te revelares…
Como criança primordial,
Que és, tal como eu.
Como te compreendo…
Acredita, que o mundo
É um lugar belo,
Cheio de adultos,
Monótonos,
Derrotados,
Cansados,
Demasiado sérios,
Para acreditar,
Na inocência que te transmito,
Num poema inacabado....


Por isso…
Acusa-me,
De ser infantil,
De ser pequeno,
De ser criança,
Mas ouve…
O quão infantil,
És…
Quando me apagas,
O brilho infantil
Da minha alma,
Quando nas tuas atitudes…
Adultas,
Desistes...
Quando achas que nunca resultara…
Que não consigo,
Ser maduro…
E infantil,
Simultaneamente;
Eu vejo…
Nos teus olhos…
Sinto…
As duvidas,
Que trazes presas,
Nos teus lábios….
E percebo…
Compreendo (o silencio que fala em ti)
Não será isso um motivo,
Para acreditar?

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