O amor não muda

Aconchega ao teu peito,
Aquele matinal sopro,
Onde apenas sopra,
O amor e o odio.
Deixa consumir,
Aquela chuva ardente,
No teu suave corpo,
Sem forma,
Corta pequenas,
Mas gigantes,
Tiras de papel lilás,
Deixa-as deslizar,
Sobre os meus dedos,
Onde apenas em contos,
E em promessas,
Mentes,
Nem quando juras,
Com os teus olhos,
Cor de mel,
Mudar.
Tu não mudas,
Podes sempre alterar uma consoante,
Mas nunca,
Verei uma vírgula tua mudar de sitio.

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