Andei na areia,
Descalço.
(Deixei escorregar nela a imperfeição
Dos meus pés)
Marquei-a com a certeza incerta,
Que é ver-te respirar.
Desenhei com a ponta,
Dos meus dedos das mãos,
A fragilidade do teu ser.
(E como é belo vê-la arder em ti)
Ficava, com a areia
Entre a loucura,
Dos meus dedos,
De unhas roídas …
E com ela pintava o céu.
(Seria possível nascer,
Dos meus dedos tal luz?)
Vi nascer, entre o por do sol
E a praia,
O mar,
Que se desfazia
Num gesto ingénuo,
Entre a rocha,
E o cais,
(Quanto ingénuo me mostrei quando duvidei de tal união)
Penso...em todo o poema.
(So nele me retrato)
E vejo, calma e claramente.
Que nos somos a mais utopica uniao.
(E como faria sentido, deixar o sol raiar sobre a nossa pele
Deixar o mar ficar,para com ele levar todos os nossos medos)
gosto muito dessa areia
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