Ironias

Uma Lágrima queima,
A pele do ser dormente.
A porta fechou-se atrás,
Do vulto suspirante.
O jardim deixou de ter,
A tonalidade do ar.
A criança deixou de sorrir,
O tempo afogou-se,
Na margem de um rio.
Os olhos deixaram,
De gritar ódio.
Os lábios
Fizeram-se sentir,
Desgastando a neve.
O inverno comemorou,
O sol espontâneo da primavera.
As palavras evaporaram,
No frio do teu corpo.
O labirinto encontrou-me,
E sentado,
Observo,
O vento, tentar…
(Talvez um dia percebas a ironia da vida)

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