A saudade prendeu-me no pêndulo do mundo. Balançava de um lado para o outro, sem norte ou vida. Rodopiava de um modo gentil, ingénuo, intrigante.
Em mim, sustinha o ponteiro das horas, que parava ou andava…sem ter ninguém que o parasse.
Na janela, no alto da torre…a luz entrava, de rompante, deslumbrante, ofuscante mas ao mesmo tempo monótona e sufocante.
Tanto se passou, nestes ponteiros…nestes segundos. Mas nunca percebi, porque e que não podíamos repetir sempre. Porque é que o tempo andava e teimava em nos separar…
Nunca fui capaz de encontrar… um motivo para agarrar em tudo o que tínhamos, pedir que não falasses. Pedir apenas que escutasses. Seria difícil?
Belas palavras de saudade, abraço, bom final de semana...
ResponderEliminar