O mundo recaiu sobre o peso do meu corpo. E juntamente com o seu peso quebra cada osso em mim.
Sinto cada músculo em mim contrair-se, juntamente com o balanço infernal dos pecados cometidos pela minha alma outrora forte.
Sinto-a quebrar-se, desfazer-se em pó…que foge das minhas mãos, deixando nelas pequenos cortes…por todos os erros que idiotamente cometi.
Sinto cada respiração minha, trazer-me azares…sinto-me descoser como um boneco de trapos frágil.
E a força que tinha nas minhas veias fugiu contigo, juntamente com o meu coração…forjado com o nosso sangue.
Tenho em mim, apenas uma fotografia…uma com o sorriso mais egocêntrico do mundo. Temos em mim milhares de pequenas falhas…que nos tornam perfeitos face ao ar gélido que contra nos remava naquela noite.
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