Sabes quem sou?
Não sou…
Nada do que queres,
Nada de mais,
Nada de especial,
Sou vulgar no recto sentido da palavra.
Sabes o que vejo?
Vejo-me contigo,
Todos os dias,
De mãos dadas,
Vejo-me a abraçar-te
Cada segundo,
E percebo, não sou nada
Não sou especial,
Mas a minha cabeça concentra-se,
Duma maneira especial,
Em ti….
Não quero,
Ser…
Nem viver num mero atalho,
Para seres feliz…
Quero antes,
Ser o caminho,
Mais complexo,
Mais difícil,
Quero que te percas…
E me encontres…
Num sitio reconfortante
Onde as palavras não existem,
E onde o que apenas importa,
É a suavidade de sermos nos proprios.
Sem comentários:
Enviar um comentário