Quero voar. Quero apanhar esse autocarro vermelho no centro de Londres. Preciso viajar, ter o mundo na mão. Necessito ter os pés no chão. Sinto as rodas corromperem o alcatrão negro desse teu caminho, dessa minha cidade. Serei piloto num barco de papel, naufrago desse mar universal. Qualquer coisa, por favor, desde que isso me mostre a felicidade de ter vida em mim. Quando todas as ruas e esferas forem dar a ti, baterei palmas e então, todas as estradas se curvaram perante mim, mostrando-me o verdadeiro caminho.
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