Obrigado.
Eis a única palavra que descreve o silencio que trouxeste.
Perdi a rota completamente.
Perdi a coerência lexical, a prosa e a poesia.
Tenho uma folha, é certo.
Mas não sei desenhar, nem escrever.
Não reconheço mais as minhas palavras, os meus passos.
Caminhava euforicamente pelo norte, mas desejava navegar nos complexos do sul.
Nada trazia o mesmo cheiro característico que havia permanecido “ontem” na minha vida.
O coração bombeava incessantemente o teu perfume para a minha cabeça.
A língua enrolava palavras que sempre se soltaram facilmente.
Sou um parvo as vezes,e neste momento vejo que nem sempre fui correto na maneira como falei contigo.
Porem as minhas palavras sempre balançaram na linha da verdade, e ecoavam na tua cabeça inutilmente. Tenta perceber, apenas agora.
A verdade : Sim, sinto a tua falta. Volta depressa.
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