Mascaras

Sente a copa das árvores,
Baterem-te na mais pálida
Das tuas faces.
Sente-as,
Encostar os seus dedos,
Nas tuas mascaras.
Porque as usas?
Para contar ao mundo,
Através de uma mentira
O quanto gostas de mim?
Simplesmente,
Porque achas engraçado,
Cuspires uma falsidade,
Sobre o quanto sou importante?
Já percebi…
Não sou nada…
Mas sou,
Meramente tudo.
Sou a distancia,
Estupidamente esculpida,
Na boca da proximidade.
Sou o ar que precisas,
Para viver,
Mas que te envenena a pureza,
Dos sentidos.
Sou o que no teu coração me fazes ser.

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