Diagnostico reservado

Dói-me o corpo.
Passei a noite em claro devido as dores que me percorriam interiormente. A noite não passava, os segundos foram apagados da minha memória perante o meu olhar em claro.
Tentei distrair-me mas sucumbia perante aquela sensação infernal. Parecia que algo ardia dentro de mim, que algo havia sido quebrado e esmagado contra os meus ossos.
Acordei, nauseabundo e com vontade de vomitar…Acalmei a respiração para me controlar a beira do precipício. As costelas quebravam uma a uma contra o meu peito.
Sentei-me para tomar o pequeno-almoço, mas a fome desvanecera da minha cabeça…
Precisava seriamente de ir ao hospital, sentia-me sufocar.
No hospital, médicos e enfermeiros limitavam-se a falar do meu estado de saúde, sem me pormenorizarem muito as coisas de modo a não atingir a minha preocupação.
Limitaram-se a encher-me a cabeça de dúvidas enquanto me metiam uma agulha na veia que transportaria o medicamento que finalmente apagaria as minhas dores terríveis.
Acabaria por levar alta sem saber muito bem o que me tinha ocorrido ou o que haveria provocado tudo aquilo.
Preciso esperar, para saber como reagir perante o diagnostico final,apenas isso.

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