Não sentes?
As faíscas,
Em torno dos nossos corpos
De papel?
Não vês?
Os sonhos,
A adiantarem-se perante os teus olhos
Cerrados?
Não ouves?
Os silêncios,
Crus, entre as palavras que rodopiam,
Nos teus ouvidos?
Não!
Não sentes, não vês, nem ouves
Mas não desistes
De tentar, e isso tem todo o mérito
Na teoria do esforço
E isso, mantém as faíscas acesas no inverno
Concede a possibilidade dos sonhos estarem presos na tua cabeça
E os silêncios? Já não parecem tão quietos e mudos, agora
o silêncio move-se, por isso nós sentimo-lo
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